quinta-feira, 30 de junho de 2016

PEMBA LAKA

A MORTE DO CISNE


A Morte do Cisne é um curto bailado a solo, baseado no 13º andamento, "O Cisne", da suite O Carnaval dos Animais, que o compositor francês Camille Saint-Saëns compôs em 1886. 

O bailado foi criado pelo coreógrafo e bailarino russo Mikhail Fokine, a pedido da bailarina, também russa, Anna Pavlova, e foi estreado em 1905. Anna Pavlova dançou-o cerca de 4000 vezes! 

PASTILHAS DE ORTELÃ

Outro dia, num ônibus para a Barra, entrou um cara tocando violão e cantando "Primavera" de Tim Maia. Tocava mal e cantava mal. 

De repente ouço alguém entoando o refrão "Te amo. É primavera.Te amo" com muita afinação e procurei quem cantava pois tinha visto o "cantor" entrar sozinho. 

Percebi então, um rapaz negro, de estatura mediana, bermudas e sandálias, muito animado, fazendo a segunda voz, o que parecia não agradar muito ao "artista". 

O rapaz levava uma caixa de sapatos cheia de pastilhas de hortelã para vender. Achei engraçado e fiquei olhando a cena sorrindo. O rapaz olhou para mim e sorriu de volta. 

Foi uma troca de olhares com cumplicidade e empatia. 

Logo depois ele saltou do ônibus, sem vender nada. Fiquei com pena, mas ele preferiu cantar. 

"Às vezes, mais vale a vida das cigarras", pensei..

AURORA VASCONCELOS

UMA ESCADINHA

SOMENTE 740 DEGRAUS...


EL PEÑON DE GUATAPÉ
COLOMBIA

El Peñón de El Peñol, también conocido como Peñón de Guatapé es un monolito de 220 metros de altura localizado en Guatapé (AntioquiaColombia).1 La Piedra de El Peñol, compuesta por cuarzofeldespato y mica, fue escalada por primera vez en 16 de julio de 1954 por un habitante de la zona, Luis Eduardo Villegas López. en compañía de Ramon Diaz y Pedro Nel Ramirez. Actualmente se puede acceder a su cumbre subiendo 740 escalones construidos en el monolito.
Se planeó pintar de blanco la palabra GUATAPÉ en la piedra; no obstante, por ser un patrimonio cultural, solo logró pintarse GI. La piedra se ha convertido en un atractivo turístico del lugar, junto a la represa que la rodea. Miles de personas de todo el mundo han visitado el lugar.
Detalles sobre la formación:
La despresurización es un relajamiento mecánico de una masa rocosa cristalina sepultada que posteriormente, por erosión, emerge. La pérdida de presión de confinamiento significa una caída de las fuerzas confinantes y como respuesta un incremento en el volumen de la masa ya descubierta, para que las fuerzas de distensión den el domo, como ejemplo el Pan de Azúcar en Río de Janeiro o la piedra de El Peñol en Guatapé (Antioquia)3
Volumen 22 millones de m3, Densidad 3000 kg/m3 Para un total de 600 millones de Toneladas. Perímetro: 770 ml. Altura sobre el nivel del mar 2137 m. Composición: Cuarzo, Feldespato y Mica. Esta estructura rocosa hace parte del Batolito Antioqueño.

SISTELO

O PEQUENO TIBETE DE PORTUGAL



Sistelo foi primitivamente uma Póvoa medieval, de cujo período parecem sobreviver traços em elementos como a implantação do cruzeiro, do fontanário ou na organização do casario.

O meio envolvente...

O elemento de arquitectura mais destacado é, contudo. bastante mais recente. Trata-se da denominada "Casa do Castelo", um palácio revivalista de planta rectangular, com duas torres com ameias a ladear o frontispício e um jazigo Neogótico. O conjunto, que domina uma paisagem natural de inegável beleza, foi edificado na segunda metade do século XIX por um natural da freguesia regressado do Brasil, e primeiro Visconde de Sistelo, Manuel A. Gonçalves Roque.

Sistelo é famoso pelos seus socalcos, que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. São plataformas mais ou menos planas de solo profundo e fértil, construídas nas vertentes das montanhas, sobrepostas umas às outras em escadaria e suportadas por grandiosos muros de pedra. Estas estruturas permitiriam o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência de extrema importância para a sobrevivência das comunidades rurais.
Associados a estas plataformas, construíram-se canais destinados ao transporte de água dos pontos mais altos das montanhas, poços e cursos de água, para os campos.

Estes canais, que em alguns casos se estendem por dezenas de quilómetros, denominam – se de regadios e são fundamentais para a subsistência das culturas nos meses de Verão.

COISAS DO ARCO DA VELHA



O QUE HÁ DE ERRADO COM...

...COM OS EDITAIS CULTURAIS DA BAHIA?
PAULO DOURADO

O clima da cultura baiana oscila entre o semi-árido e o quase desértico. Pouco sobrou do ambiente rico e vibrante q se anunciava na Bahia da década de 90. “Políticas Culturais” grosseiramente equivocadas transformaram as intervenções governamentais locais em distorções truculentas que começaram por desfigurar e por fim destruíram o delicado tecido do organismo cultural que aos poucos aqui se estabelecia. O prestígio, a visibilidade, o reconhecimento e outras importantes conquistas profissionais dos artistas, técnicos e produtores baianos do final do Século XX foram agressivamente destroçados. Como o próprio nome diz, “cultura”, (de arte, vegetais, bactérias ou costumes – tanto faz), requer uma conjunção complexa de fatores como clima, tempo, estímulos adequados em suma, de um ambiente favorável e propício. É óbvio que apenas “dar dinheiro” não basta pra se fazer cultura. E muito menos dar dinheiro a esmo, sem pensar em continuidade, sedimentação ou processo de desenvolvimento. Aliás, é o claro desprezo dos governos pela relevância cultural (e até pelo seu sentido social), em favor de ações politiqueiras e demagógicas, que tem dado farta munição aos inúmeros equívocos dos recentes debates na mídia sobre os cachês de cantores famosos e sobre as leis de incentivo fiscal. Em contraste, quase ninguém critica os esportes e entre eles o futebol (o primo rico da família) que consomem muito mais dinheiro público do que a cultura e ainda gozam de leis semelhantes de apoio e incentivo fiscal. Isso, a despeito das remunerações astronômicas dos jovens atletas e do custo estapafúrdio dos estádios, arenas, ginásios, equipamentos etc. Aparentemente e ao contrário do que acontece na cultura, o público reconhece o sentido político desses investimentos. Político quer dizer, econômico, existencial, lúdico isto é, real em todos os sentidos. 

Como “para quem não sabe pra onde vai não existe vento favorável” (Sêneca Séc I dC), no “mundo real” da Bahia, a guerra da cultura está sendo perdida. Basta olhar em torno para se ter a certeza disso. A idéia de “democratização da cultura” tão presente nos discursos políticos não passa de um sofisma primário e demagógico. Não existe povo sem cultura. O que existe sim, é uma clara retração do espaço da cultura dita “de qualidade” em favor de uma cultura massificada e industrializada que, aliás, cresce visivelmente e de forma poderosa. Também pudera, o espaço está praticamente vazio de alternativas e de intervenções “reguladoras” dos governos, aliás, como ocorre com a produção agrícola ou as oscilações do dólar. Essa hegemonia da indústria e do mercado produz prejuízos irreversíveis no reconhecimento e recepção do nosso “PIB” cultural. Assim, perdemos terreno não só em relação à excelência artística e auto-estima mas, também, nos quesitos tolerância, aprendizagem, ética, aceitação do outro, não-violência e, em suma, numa compreensão mais aprofundada do mundo e seus processos. 

É claro que em relação à identidade (individual e coletiva) das pessoas, sem arte-cultura haverá sempre pouco avanço. A economia da cultura não pode se restringir a números. Seu valor fundamental pertence ao espaço do simbólico e da subjetividade. Mas, atividades artísticas profissionais, se bem estruturadas, podem gerar também empregos estáveis, renda e crescimento econômico em volumes significativos. A cultura é assim um valor público altamente singular e como nos casos da saúde, segurança e agricultura cabe aos governos o seu cuidado. Onde há cultura (e educação) há menos violência e miséria é o que mostram todas as estatísticas. E não precisamos de especialista para perceber que a Bahia possui um tesouro de tradições e mananciais culturais alem da vocação e da predisposição da população. É por isso que as instituições culturais têm de funcionar para alem dos “belos” (?!) discursos e planos. Por tudo isso, precisamos urgentemente de resultados e de mudanças efetivas no ambiente cultural do nosso estado.

Resumo da ópera: cabe às secretarias de cultura (do estado e município) basicamente o fomento à atividade cultural. Tudo começa com o total (e incrível) desconhecimento da produção, circulação e consumo de bens culturais. Faltam estatísticas, indicadores, números. E se hoje o ambiente cultural da Bahia está visivelmente esvaziado, perde o brilho, vê minguar sua criatividade, perde gradualmente o seu incipiente diálogo com o turismo e, está dominado (na real saturado) por uma cultura de massa repetitiva e grosseira, é imprescindível e urgente, que esses órgãos se mobilizem para encarar, de forma realista e concreta, essa aí que é a nossa realidade. 

Uma boa oportunidade se apresenta no momento. Certamente em função dos equívocos que resultaram na interdição judicial promovida nos editais do ano passado pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos (SATED), a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia abriu uma “consulta pública” sobre os modelos de editais para uma eventual seleção de propostas do corrente ano. Eventual sim porque se, já no mês de julho, ainda estamos discutindo o modelo de seleção, na prática isso significa que o presente ano está perdido e que só haverá patrocínio para as produções culturais de 2017. Visto isso, vamos aos modelos de edital sob consulta:

1 – Edital Modelo 2016 Setorial (27 pgs); 2 – Edital Eventos Calendarizados 2017 – 2019 (23 pgs); 3 – Edital Manifestações Tradicionais da Bahia 2016 (27 pgs); 4 – Edital Modelo 2016 Ações Continuadas (23 pgs); 5 – Edital Bahia Suprocult Dimas (43 pgs). TOTAL – 143 páginas. A Constituição Brasileira tem 136 páginas. 

Aí está, visível, o primeiro e mais grave problema dos editais. A burocracia excessiva ou, burrocracia. A burrocracia ocorre sempre que um detalhe técnico e sem importância impede a realização daquilo que ele justamente pretende assegurar. Exs (reais): precisar de uma carta para a cessão de uma folha de papel; ou, pedir os desenhos do figurino de uma peça que não começou a ser ensaiada e não tem ainda o elenco definido etc. Quem nunca entrou não faz idéia da quantidade de documentos, (certidões, atestados, declarações, certificados, contratos, currículos, comprovações de endereço, de identidade, de não possuir imóvel etc, etc) requerida nestas 143 páginas para a admissão de um projeto em um edital cultural. Pelo esvaziamento do ambiente cultural da Bahia, esse procedimento está mais atrapalhando do que ajudando. Aquilo que eles chamam de “análise documental” exclui a grande maioria dos projetos que pretendem inscrição e isso é evidentemente um tiro no pé. Eu já tive um belo projeto (modéstia à parte) rejeitado porque (pasmem!) faltou a digitalização do comprovante do endereço da produtora. Era, aliás, uma produtora extremamente ativa e uma das principais do nosso estado. Ou esqueceram (no corre-corre precário que é vida normal do produtor cultural baiano) ou foi “o sistema” - plataformas de péssimo desempenho – que “caem”, travam ou simplesmente não aceitam anexos e que transformam uma simples inscrição em tortura.
 Nada que não pudesse ser resolvido depois. Portanto a nossa proposta é simples:

Que o edital funcione em duas etapas sendo que na primeira seja analisado apenas o MÉRITO INTRÍNSECO do projeto. O projeto terá um responsável e/ou proponente que será o seu criador, seja ele artista, técnico, produtor, pesquisador etc. Toda a documentação normal (de pessoa jurídica ou física) para assinatura do contrato deveria ser requerida apenas dos projetos aprovados. Na primeira etapa seriam entregues os formulários com o projeto cultural, contendo as descrições, metas, orçamento e planos de praxe, além é claro dos currículos dos seus realizadores.
Na segunda etapa, apenas depois de selecionados os projetos que efetivamente possuam interesse público isto é, que sejam capazes de enriquecer o nosso ambiente cultural, motivar o interesse do público, estabelecendo assim uma relação custo-benefício responsável para o dinheiro público, só então é que seriam resolvidos os problemas burocráticos, dentro de todas as normas e salvaguardas legais. Se para assinar contrato faltar um documento a uma produtora, ela pode ser facilmente substituída. O que não pode ser substituído é o teor cultural de um projeto importante. Não se faz um show de Caetano sem Caetano; nem um filme de Glauber sem Glauber, nem um livro de Jorge Amado sem o próprio. A produtora (ou editora) pode variar, sem problema. O que a Bahia precisa é assegurar a aprovação dos melhores projetos e das idéias com maior chance de realmente fazer cultura.

A Bahia possui hoje os editais culturais mais burocratizados do Brasil e é certamente uma forte candidata a pódio no mundo. Evidentemente não é com leis e mais leis, normas e decretos que se faz cultura. Se, cabe às nossas secretarias fazer acontecer, estão visivelmente falhando na sua missão e é a burrocracia que está fazendo o maior estrago. Há ainda outros pontos, sempre decorrentes da burrocracia: porque, p.ex., um proponente pode inscrever apenas um projeto? À ênfase na burrocracia e na análise prévias corresponde uma total falta de avaliação dos resultados. Mas, deixo aqui o espaço a outros debatedores. Alem da burrocracia a Bahia atual dança entre a demagogia e a politicagem. Com prazer e preocupação vemos a “Operação Boca Livre” investigando desvios de conduta na Lei Rouanet. Toda a discussão cultural precisa ser redefinida no Brasil e isso é responsabilidade de todos nós.

 Principalmente no que diz respeito ao fundamento ético e à função social da aplicação de recursos públicos na área. Acredito que a busca de qualidade artística, de profissionalismo e de um diálogo aberto com a sociedade, podem ser argumentos convincentes para as pessoas. O baiano é extremamente sensível à cultura e ama seus artistas desde que veja neles qualidade e respeito. Nessa perspectiva a desburocratização dos editais pode ser um forte aliado para enfrentarmos o esvaziamento atual. Afinal como ensina o Mestre Gil: o povo sabe o que quer, mas, também quer o que não sabe. Só.

P
aulo Dourado (Professor da UFBA, diretor e produtor de teatro).

PARATODOS

UM NOVO FILME BRASILEIRO NO GLÁUBER ROCHA.
ADMIRÁVEL ATITUDE DO CLÁUDIO MARQUES 
AO DAR SEMPRE PREFERÊNCIA AS PRODUÇÕES NACIONAIS E LATINO-AMERICANAS.


HAMIDOU MAIGA

O fotografo africano Hamidou Maiga, nascido em 1932 no Burkina-Fasso, inaugurou sua primeira exposição na Jack Bell Gallery, em Londres. 


Ele adquiriu sua primeira câmera em 1950 e percorreu o Rio Niger com seu estúdio ambulante. 


Tirou fotos de pessoas comuns, músicos, artistas e atletas e o espaço se tornou um ponto de encontro para a troca de ideias.


 Suas imagens são um documento da sociedade Mali, apresentando um grande senso de liberdade e autoestima apos a transição de uma colonia francesa para uma nação africana independente.




Untitled






ALDO LA CLASSE

MAIS CHEIO QUE LINGUIÇA!

Once Called the Eighth Wonder of the World, This Art Collection Was Actually Full of Fakes


PERIGO PARA OS BAIANOS?

MPF pede interdição da Barragem Pedra do Cavalo, responsável pelo abastecimento em Salvador e RMS



A barragem é administrada pelo Grupo Votorantim e responsável pelo abastecimento de 60% em Salvador e Região Metropolitana de Salvador.
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) recomendou que o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) interdite as atividades e não renove a licença de operação da Usina Hidrelétrica da Pedra do Cavalo. A barragem é administrada pelo Grupo Votorantim e responsável pelo abastecimento de 60% em Salvador e Região Metropolitana de Salvador. 
A recomendação foi feita na última terça-feira (21) com prazo de dez dias para a diretora do órgão, Márcia Cristina Telles de Araújo Lima, informar se irá acatar a recomendação. Procurado pelo CORREIO, o Inema informou que irá se pronunciar através de nota.
Segundo o MPF,  o empreendimento, que está localizado na área de proteção ambiental da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape nos municípios baianos de Cachoeira e São Félix,  está com a licença de operação vencida desde fevereiro de 2009.
O novo requerimento de licença operacional feito pelo Grupo Votorantim está sendo processado pelo Inema, que solicitou análise do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela administração da reserva ambiental.

Ainda de acordo com o MPF, o ICMBio indeferiu o requerimento por conta de inconsistência do plano operativo, inexistência de proposta de monitoramento ambiental, falta de estudos ambientais específicos que analisem os impactos ambientais do empreendimento sobre a Reserva, falta de caracterização técnica do empreendimento e ausência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

Na época do primeiro licenciamento ambiental, a usina foi dispensada da apresentação do EIA/Rima. O documento, porém, é considerado obrigatório pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente para licenças de usinas de geração de eletricidade, empreendimentos considerados como de alto potencial degradador do meio ambiente.

Para o procurador da República Pablo Barreto, autor do documento, o funcionamento da usina provoca a morte da fauna do rio Paraguaçu, prejudicando as milhares de famílias extrativistas da região, que sobrevivem desses recursos.

110 BOLSISTAS OBRIGADOS A RETORNAR

MEC manda 110 bolsistas voltarem do exterior

O governo federal começou a convocar de volta ao Brasil bolsistas do Ciência Sem Fronteiras que nem sequer começaram a exercer atividade na universidade estrangeira, foco do programa federal. Pelo menos 110 bolsistas terão de retornar do Canadá e da Austrália - onde já estão desde setembro de 2013 - por não terem conseguido proficiência em inglês.
Estudantes reclamam que a prova de certificação foi antecipada e que a permanência no país será perdida sem a realização do estágio. Além de interromper os planos dos estudantes, a decisão significa ainda um prejuízo para os cofres públicos: cada aluno já recebeu cerca de US$ 12 mil, além dos valores com passagens aéreas e seguro saúde, para o intercâmbio. Esse investimento não retornará ao País em forma de capacitação profissional e acadêmica, a contrapartida do programa.
Esses estudantes que já receberam aviso para voltar fazem parte de um grupo que, inicialmente, não se candidatou para estudar no Canadá ou na Austrália. Eles haviam sido aprovados em edital para universidades de Portugal, aberto em 2012.
No entanto, o governo federal decidiu excluir Portugal do programa - por entender que já havia grande número de estudantes naquele país, e que, lá, eles não dominariam uma segunda língua. Assim, 3.445 estudantes tiveram de escolher outro país e viajaram mesmo sem ter proficiência no idioma.
Stefan Pastorek/UOL



Seu inglês é suficiente para o intercâmbio?

Embarcar em um intercâmbio de idiomas é um investimento. Antes de tomar uma decisão, é importante saber se seu nível de inglês é adequado ao programa. A pedido do UOL, a Associação Alumni desenvolveu um teste para ver se você está preparado para a viagem. Confira seu nível: azer o teste
As bolsas são geridas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).
De acordo com as regras editadas pela Capes, esses estudantes ficariam no país estrangeiro para estudar inglês antes de ingressar na universidade. Por ora, terão de voltar 30 bolsistas que estão na Austrália e outros 80 que ficaram no Canadá. Mas o número pode aumentar, porque os exames de língua ainda estão ocorrendo.

Currículo

Taís Oliveira, de 22 anos, é uma das bolsistas do Canadá que receberam o ultimato para voltar e, organizada em grupo, tenta reverter a situação. "Deixei meu grupo de pesquisa numa mina, estava fazendo um trabalho de topografia que daria um 'up' no currículo. Agora, não sei calcular quanto perderia, vai ser devastador", diz ela, do curso de Tecnologia em Mineração na Universidade Federal do Pampa, no Rio Grande do Sul.
A Capes afirmou, em nota, que os prazos foram respeitados e que "a partir de fevereiro de 2014 os testes começaram a ser aplicados". Há estudantes que afirmam ter sido convocados a fazer o exame em janeiro. E o próprio comunicado encaminhado aos estudantes, em setembro de 2013, afirma que o teste seria em março ou abril.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PORQUE EXCLUÍ-LOS?

Resultado de imagem para FOTOS VENDEDORES DE COCO NA BARRA SALVADOR
"A população deve saber o que está acontecendo, como estamos sendo tratados e o que passamos. Não sabemos mais a quem recorrer?"
A AMABARRA entrevistou dois dos vendedores de cocos da Barra, que perderam seus quiosques na orla do bairro, após a obra de “requalificação”. No total foram 06 quiosques retirados.
Os entrevistados relatam as promessas, as muitas idas e vindas desse processo, os dramas pessoais, o desespero, a descrença, as dificuldades financeiras e o descaso com que são tratados.
Antes de mais nada, entendam o caso:
A Promessa:
No projeto de “requalificação” da orla da Barra, foi prometido aos vendedores licenciados que os seus pontos seriam mantidos, sendo o mobiliário padronizado. O combinado era que eles seriam comunicados, com antecedência, do dia que deveriam desocupar os pontos e do dia que deveriam retornar, 90 dias após a conclusão da obra, readequados, na mesma área.
A Realidade:
Passados 2 anos após a entrega da primeira fase da obra, os vendedores continuam sem os quiosques prometidos.

A Entrevista:
Joanice Conceição, mais conhecida como Jô do Coco, tinha o seu ponto em frente ao Forte de Santa Maria, no Porto da Barra. Esse ponto, inaugurado em 1980, fazia parte da 3ª geração de sua família. A Jô é considerada um “patrimônio” do bairro, pelos anos que está à frente da venda de cocos no Porto.
AMABARRA – Jô, você poderia nos contar como era a sua situação comercial antes da retirada do seu quiosque, para que a obra de “requalificação” fosse realizada? E como está a sua situação atualmente?
Jô- Trabalhava naquele ponto desde 1995, tinha uma clientela cativa, muitos moradores do bairro frequentavam o meu quiosque. Meu ponto era uma referência para os caminhantes, atletas, banhistas e até para os turistas que paravam para beber uma água de coco enquanto admiravam a praia do Porto e o Forte de Santa Maria.
Eu tinha 1 empregado registrado com carteira assinada, vendia em média 200 cocos por dia, na alta estação, e naquela época tinha como me planejar financeiramente. Graças ao meu trabalho, consegui comprar um carrinho popular, pagava um plano de saúde, ajudava minha família e tinha uma boa qualidade de vida.
A situação atual é oposta àquela. Depois que perdi o ponto, meu faturamento caiu drasticamente, hoje comercializo em média 200 cocos por semana, na alta temporada!
Tive que demitir o funcionário, cancelar meu plano de saúde, vender o meu carro para pagar compromissos, deixei de ajudar meus parentes e há mais de 2 anos não compro absolutamente nada para mim ou para minha casa, além do necessário, que é a alimentação.
Com o deslocamento para um ponto, escondido, dentro de uma galeria passei a pagar um aluguel mensal para poder trabalhar, além das taxas de licenciamento que pago religiosamente em dia, para não perder o direito de comercializar cocos.
Minha qualidade de vida foi afetada radicalmente, cheguei a adoecer e só Deus para me amparar nesse momento.
Amabarra – Nos conte, exatamente, como foi esse processo da retirada dos quiosques e da promessa feita aos vendedores de coco, após a conclusão da obra?
Jô - Fomos notificados pela prefeitura, antes da obra, que aquela área iria passar uma revitalização e que em breve teríamos que desocupar os espaços. Não tínhamos nenhuma informação sobre como ficaríamos no período durante e depois da obra. Fomos na SEMOP buscar informações sobre os nossos pontos e naquele momento solicitaram para desconsiderarmos as notificações (fev/2014) e que posteriormente seríamos procurados para definirem a nossa situação. Enquanto a obra acontecia no Porto, uma assistente social da Odebrecht me informou que eu não poderia ficar no ponto (final de maio/2014), por que eles teriam que demolir o quiosque. Como a SEMOP não nos procurou e os quiosques dos vendedores de coco do Farol já tinham sido demolidos, fui novamente buscar uma definição para o meu caso. Novamente, a SEMOP não tinha nenhuma posição. Eu ficava sem saber o que ocorreria e isso me deixava doente. No início de junho/2014, cheguei para trabalhar e me deparo com funcionários da SEMOP exigindo que retirasse todo o meu material naquele momento. Fiquei desesperada, não tinha encontrado nenhum lugar para guardar meus freezers e meu material de trabalho. Eles não queriam saber, me disseram que se não retirasse tudo iriam passar com as máquinas por cima! Fui para a SEMOP em busca de ajuda e lá nada puderam fazer, não me diziam nada e fiquei sem chão. Voltei para tentar salvar meu patrimônio e minha mercadoria. Vi meu quiosque ser demolido, anos e anos de trabalho e de muitas lembranças foram ao chão, a imagem foi muito triste, sofri muito, só resisti por que me prometeram uma nova barraca, 90 dias após a conclusão da obra.
Quando a primeira fase da obra foi entregue, percebemos que os quiosques não haviam sido construídos, não nos procuraram e não tínhamos notícias. Procuramos o secretário Bellintani, na época o responsável pelo processo, que nos disse que aguardássemos até o início de dezembro/2014, que teríamos os quiosques prontos.
Amabarra – E dezembro chegou, e aí? O secretário Bellintani entregou os quiosques?
Jô- Não! Depois de 6 meses, em plena alta estação, já com prejuízos e sofrendo com toda essa situação, a prefeitura não se pronunciava, não falavam nada a respeito, não diziam se iriam construir ou o motivo pelo qual não iriam nos devolver os pontos. Estava passando por muitas dificuldades e me sentindo humilhada, desrespeitada e indignada com a prefeitura. Ninguém nos procurou para dizer o que aconteceria e fiquei sem poder me planejar. Um dia o prefeito estava na orla, consegui chegar perto dele, peguei em seus braços e implorei, desesperada, por uma solução! Estava tão angustiada e preocupada que ele notou e me orientou a levar toda a minha documentação no gabinete da prefeitura, procurasse o Sr. Mário Cortes que ele iria resolver a nossa situação. Isso foi no final de dezembro/2014.
Amabarra – E aí, ele resolveu? Afinal ele é o prefeito da cidade!
Jô - Quando ele me pediu para ir ao gabinete com a minha documentação, fiquei aliviada, acreditei enfim que iria ter o meu ponto e o meu quiosque de volta. Cheguei lá, procurei o Sr. Mário, entreguei a documentação, contei a história toda, tudo que tinha ocorrido, a situação dos vendedores de coco da orla da Barra. O Sr. Mário, disse que iria tomar as providências e que em breve entraria em contato comigo com uma definição. De lá para cá, estou aguardando esse contato.
Amabarra – Até com um pedido do prefeito a situação de vocês não foi resolvida? O que vocês e os outros vendedores de coco fizeram?
Jô – Não, não foi resolvida, foi outra decepção! Chegamos a pensar em entrar na justiça, não levamos a ideia em frente por que alguns vendedores de coco não concordaram, tinham medo de represálias. Só me restou procurar novamente respostas nos órgãos da prefeitura. Em outubro/2015, procuramos a Sra. Rosemma Malluf, gestora da SEMOP, explicamos toda a situação e ela, demonstrando interesse, ficou de resolver a nossa situação. Mais outra decepção, de lá para cá, nenhuma palavra sobre o assunto. Ninguém nos diz nada, isso só aumenta a nossa angústia e o nosso desespero. É muito difícil viver se humilhando para os gestores que parecem não se importar com o nosso caso. Estamos legalizados, pagamos a licença, geramos emprego e comercializamos um produto saudável. Não entendemos o por que a prefeitura faz isso com a gente!
Amabarra – Como você se sente com isso tudo?
Jô – Decepcionada, indignada, desrespeitada e só não perco a esperança porque me apego a Deus. Rezo muito para que tudo isso se resolva logo.
O Segundo entrevistado:
O Sr. Antônio Menezes, tinha o seu ponto ao lado do Farol, junto à escadaria que dá acesso à praia. Trabalhando desde 1995 naquele local, também, tinha sua clientela cativa. Vendia, em média, 80 cocos por dia na alta temporada e empregava um funcionário.
Amabarra – Conte-nos o que aconteceu no seu caso?
Antônio – O processo foi muito parecido com o da Jô. Ninguém nos procurou para dizer como ficaria nossa situação durante e após a obra. No meu caso, tive o quiosque derrubado logo no início da revitalização, por que a região em que estava serviu de canteiro de obras. Os vendedores de coco foram remanejados, temporariamente, para outros locais. Tivemos que comprar um carrinho para vender o coco, é o que trabalho até hoje. Alguns vendedores não conseguiram comprar, por causa do alto custo (R$ 3.000,00 um novo) além de terem que arcar com o aluguel de um depósito para guardá-lo.
Meu faturamento caiu em 50%, tive que demitir o funcionário, reduzi meus custos e perdi muito em qualidade de vida também. É triste chegar na minha idade e ter que passar por isso!
Amabarra – Hoje como está a sua situação?
Antônio – Muito difícil, procuro como os outros, uma solução para o nosso caso. Já fui em busca de ajuda na SEMOP, na prefeitura e recentemente fomos na reunião que teve na AMABARRA, com o Sr. Paulo Câmara (Presidente da Câmara de Vereadores de Salvador) para expor a nossa situação. Enfim, buscamos ajuda das pessoas que podem fazer algo.
Amabarra – O que mais lhe deixa indignado com tudo isso?
Antônio – O descaso! Poucas pessoas sabem o que passamos. Nós tiramos o nosso sustento do coco e sem os nossos pontos ficamos sendo jogados de um lado para o outro. Quando há grandes eventos na região, somos remanejados para outras áreas e ainda temos que pagar R$ 40,00 a mais, além das taxas que já pagamos. No período do carnaval somos realocados para as ruas de dentro, por que o espaço que temos são ocupados por carros com comida (food truck). Nesse último carnaval fomos proibidos de vender água de coco na região, por que um dos patrocinadores do carnaval era a Água de Coco Obrigado, a que vende a água industrializada. Isso é uma falta de respeito com o trabalhador, que deseja ganhar seu pão de forma honesta.
Agradecemos a Jô e ao Sr. Antônio pela entrevista. Acreditamos que a sociedade deve ficar ciente dessa situação. Essa luta pela volta dos quiosques de coco e os de Acarajé é uma das reivindicações da AMABARRA.
Ressaltamos que esses vendedores trabalham no bairro há mais de 20 anos e comercializam produtos que são referências na Bahia, coco e acarajé. Acreditamos que turistas quando nos visitam, principalmente na beira da praia, procuram por coco. E nas propagandas de imagem da cidade esses produtos são largamente sugeridos. Por que não valorizamos esses produtos?
Então, gostaríamos de fazer algumas perguntas para a prefeitura:
Qual o motivo de não inserirem esses quiosques no projeto?
Por que excluí-los do processo de requalificação?
Inúmeras cidades litorâneas padronizaram os quiosques de coco, uma rápida busca na internet pode confirmar isso, por que não fazemos o mesmo?
Será que o fato dos quiosques serem fixos, poderiam atrapalhar os eventos na orla da Barra? Será que há outros interesses que desconhecemos?
Será que preferem vender a água de coco industrializada do que a natural?
No projeto original os quiosques estavam previstos, por que eles não saíram do papel?
São muitas perguntas e não gostaríamos de ficar sem respostas srs. responsáveis, afinal estamos tratando de pessoas, que buscam só uma resposta:
Quando eles terão de volta os seus quiosques?
Só lembrando o que circulou na mídia:
“Barra – Uma das áreas mais impactadas com a revitalização, a Barra terá R$50 milhões em paisagismo, iluminação, implantação de piso compartilhado usando toda a largura da rua, com dutos subterrâneos, definição de espaço para a prática do ciclismo e caminhada, piso tátil para pessoas com deficiências, rampas de acesso à praia, quiosques para informações turísticas e para comércio de coco e acarajé, sanitários públicos, posto salva-vidas, entre outras intervenções. Os recursos são do governo federal, através do Prodetur, e da Prefeitura. O trânsito também será totalmente modificado na Barra, o que vai ser anunciado à comunidade antes do início das obras.”
Mudanças na Orla
"Uma das novidades do projeto é a implantação do piso compartilhado para veículos e pedestres, em concreto. Também está prevista a definição de faixas compartilhadas para bicicletas, caminhadas e pessoas com dificuldades de locomoção. Em todo o trecho, serão implementadas rampas de acesso à praia, quiosques turísticos e para venda de coco e acarajé, sanitários e postos salva-vidas. A Barra também receberá novo paisagismo e iluminação."
correio24hora comeco-das-obras-de-requalificacao/ 23/09/2013 Da Redação do Correio da Bahia.
“Dentre os anúncios feitos, tem ainda a recuperação da pavimentação e drenagem de diversos trechos, requalificação do calçadão para caminhadas, com implantação de rampas de acessibilidade, implantação de bancos de concreto ao longo do calçadão, além de rampas de madeira até a praia, quiosques médios para bar e restaurantes e quiosques pequenos para coco e acarajé. Destaque ainda para quiosque de informação turísticas, posto salva-vidas, sanitários públicos e estruturação da iluminação pública e paisagística.”
Tribuna da Bahia /2013/06/13
Prefeitura intensifica ordenamento de ambulantes na Orla da Barra
Publicado: 15 Agosto 2014 Agecom Assessoria.
“A Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) intensificou, nesta sexta-feira (15), o ordenamento e fiscalização dos ambulantes e comerciantes da Orla da Barra. O trabalho dos 44 agentes do órgão vai desde o Porto da Barra até o Morro do Cristo, abrangendo também as transversais."
"De acordo com Iuri Dias, coordenador de feiras e mercados da Semop, existem aproximadamente 50 ambulantes no bairro, mas a determinação é que apenas vendedores de coco, acarajé e souvenir fiquem na Orla, reduzindo o número para 27 comerciantes informais. Dias complementa que os vendedores de caldo de cana, picolés e bijuterias, além de e lanches em geral, ficarão nas transversais. Em um outro momento, haverá uma consulta aos ambulantes para saber se desejam permanecer ou mudar de atividade.”
“Baianas e vendedores de água de coco terão equipamentos padronizados na região e haverá lixeiras especiais para descarte dos cocos. O gramado da Barra terá um sistema de irrigação automática.”
correio24horas noticia/nova-barra 11/08/2014.
Prefeito apresenta a moradores projeto de revitalização da Barra
Criado: 21.08.13 comunicacao.salvador.ba.gov.b
“O prefeito ACM Neto e o chefe da Casa Civil, Albérico Mascarenhas, apresentam nesta quarta-feira (21) o projeto de revitalização da Barra aos moradores da região, na sede da Associação Atlética, às 18h30. A Barra será uma das áreas mais impactadas com a revitalização da orla de Salvador. Serão investidos R$50 milhões em paisagismo, iluminação, implantação de piso compartilhado para veículos e pedestres, usando toda a largura da rua, com dutos subterrâneos, definição de espaço para a prática do ciclismo e caminhada, piso tátil para pessoas com deficiências, rampas de acesso à praia, quiosques para informações turísticas e para comércio de coco e acarajé, sanitários públicos, posto salva-vidas, entre outras intervenções. Os recursos são do governo federal, através do Prodetur, e da Prefeitura.”

quarta-feira, 29 de junho de 2016

DESCOBRINDO SÃO PAULO

25 lugares maravilhosos de São Paulo que você não sabia que existiam



SE A FÓRMULA MUDOU...

.. UM POUCO, A CONSTÂNCIA NA QUALIDADE É UMA MARCA 
DO RESTAURANTE DO VILLA-BAHIA...



DETALHES DAS BOLSAS DAS MADAMES 
QUE SEMPRE INVADEM O PÁTIO EM DIA FESTIVO...


A MASSA DOS BOLINHOS DE RABADA
NADA TEM A VER COM "AQUELA COISA" QUE VOCÊ COMEU ALGUM DIA NA LANCHONETE DA ESQUINA


OS ESPAGUETES COM FRUTOS DO MAR ME LEMBROU MARSELHAS


E JURO QUE NADA COMI EM PARIS DE COMPARÁVEL A ESTE CHEESE CAKE!


SEM MAIS BLÁ-BLÁ-BLÁ


Sempre que passo por um outdoor com publicidade institucional do Governo do Estado ou da Prefeitura Municipal, fico me perguntando o que poderia ser feito, em termos de política pública, com o valor gasto nesse tipo de propaganda. 

Em Salvador, a coisa tomou ares de briga de criança. Para a desgraça do Erário, Estado e Município se alfinetam, de lado a lado, para mostrar ao povo o que andam fazendo, sem estampar nenhum conteúdo informativo relevante. 

Resultado de imagem para FOTOS DE PROPAGANDA DE GOVERNO DE ACM NETO

Afinal, interessa à população saber quem fez isso ou aquilo? Interessa ao povo mais carente desta província saber que foram adquiridas milhares de viaturas ou construídas dezenas de centros de saúde? 

A impressão que transmitem é que estão comunicando favores, maquiando a informação com tons de prestação de contas, em foro impróprio, e antecipando a disputa política eleitoral. 

As máquinas, em crise, não toleram mais esse tipo de desperdício de dinheiro público. 

E o povo, cansado do discurso de feitos e números, quer mesmo é sentir, no seu dia a dia, o resultado prático das Administrações.

MARCUS VINÍCIUS CAMINHA
ESPAÇO DO LEITOR
A TARDE
Related Posts with Thumbnails