sábado, 30 de abril de 2016

AZULEJOS DE LISBOA

As 10 Mais Belas Fachadas 
de Azulejos em Lisboa
Oazulejo de padrão, produzido na segunda metade do século XIX, cobre milhares de edifícios em Lisboa. A variedade de cores e de desenhos nas ruas da capital portuguesa faz parte da sua identidade, e há sempre pelo menos um pequeno painel em cada esquina. Os exemplos mais impressionantes estão nos interiores dos palacetes e das igrejas, mas também se encontram verdadeiras obras de arte nas fachadas. Eis as dez mais extraordinárias.

Azulejos, Lisboa

Azulejos, Lisboa

1 | Campo de Santa Clara, 124-126

Esta é provavelmente a mais bela fachada de azulejos em Lisboa. Encontra-se perto do Panteão Nacional onde se realiza a Feira da Ladra, e data de 1860. Criada ao gosto romântico da época, de inspiração barroca, usa o azul, o amarelo e o branco para representar bustos e molduras imitando mármore.

Azulejos, Largo Bordalo Pinheiro, Lisboa

Azulejos, Largo Bordalo Pinheiro, Lisboa

2 | Largo Rafael Bordalo Pinheiro


Este é o edifício de azulejos mais fotografado da cidade, pois encontra-se mesmo no centro, noChiado. Data de 1863 e é completamente forrado com azulejos amarelos e laranja, retratando imagens mitológicas que representam a Terra, Água, Ciência, Agricultura, Comércio e Indústria. No topo vê-se uma estrela com o olho da Providência.

Fábrica Viúva Lamego, Intendente, Lisboa

3 | Fábrica Viúva Lamego - Largo do Intendente


Localizado no Largo do Intendente, este edifício foi revestido por azulejos em 1865. Construído como residência privada, mais tarde ficou nas mãos da fábrica de cerâmica Viúva Lamego que ainda o ocupa, apresentando as suas obras no interior. 
As imagens românticas na fachada incluem vasos de plantas e figuras asiáticas que recordam o comércio entre Portugal e o Oriente.

Fábrica Viúva Lamego, Almirante Reis, Lisboa

Fábrica Viúva Lamego, Almirante Reis, Lisboa

4 | Fábrica Viúva Lamego - Avenida Almirante Reis


Virado para a Avenida Almirante Reis, por trás da fachada mais conhecida mencionada acima, este lado do edifício é todo em azul e branco. É também da fábrica Viúva Lamego e foi aqui que se produziram as cerâmicas durante muitos anos, incluindo muitos dos azulejos que hoje decoram as estações do metro da cidade.

Rua do Sacramento à Lapa, Lisboa

Rua do Sacramento à Lapa, Lisboa

5 | Rua do Sacramento à Lapa, 24


Este palacete situa-se entre grandes embaixadas na Lapa (Rua do Sacramento à Lapa). Foi construído nos finais do século XIX como residência nobre, e as suas janelas neo-manuelinas estão cobertas de azulejos e de peças de cerâmica. Meio barroca, meio Arte Nova, é uma decoração simbólica do final do período romântico.

Rua do Possolo, Lisboa

Rua do Possolo, Lisboa

6 | Rua do Possolo, 76

Construído no século XVIII, este palacete dos Condes de Sabrosa encontra-se na Lapa, na Rua do Possolo (número 76), e é agora ocupado pelas embaixadas da Finlândia e de Andorra.

Rua de São Domingos, Lisboa

Rua de São Domingos, Lisboa

7 | Rua de São Domingos à Lapa, 43-45

Passa-se por este pequeno edifício no eléctrico 25, mas poucos dão por ele, pois toda a atenção vai para o palacete ao lado. Encontra-se na Rua de São Domingos à Lapa (números 43 e 45), e a sua fachada é revestida a azulejos com motivos florais.

Rua do Milagre de Santo António, Lisboa

Rua do Milagre de Santo António, Lisboa

8 | Rua do Milagre de Santo António, 14

Muitos turistas param a caminho do castelo para fotografar este edifício. Santo António viveu aqui perto, e os painéis de azulejos do século XX representam o “Milagre dos Peixes”, o “Milagre da Bilha” e o “Milagre da Mula”.

Cruzes da Sé, Lisboa

9 | Rua das Cruzes da Sé, 13-15

Esta fachada ao lado da  está coberta de azulejos criados em 1918. Trata-se de uma antiga fábrica que produzia balanças, e por isso os painéis são alusivos ao ofício.

Rua das Janelas Verdes, Lisboa

10 | Rua das Janelas Verdes, 70-78

Este edifício perto do Museu Nacional de Arte Antiga (na Rua das Janelas Verdes, 70-78) é coberto de azulejos relevados com elementos Arte Nova. Resultou de um gosto mais "moderno" (princípio do século XX), depois de opções mais românticas e barrocas utilizadas nas mais grandiosas fachadas da cidade até aí.

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