quarta-feira, 28 de outubro de 2015

REGULAMENTAÇÃO DO DESIGNER

ENTENDA POR QUE A REGULAMENTAÇÃO DO DESIGNER FOI VETADA

Finalmente o projeto para regulamentação da profissão de designer chegou ao Planalto e foi… vetado. Espera aí, como assim!? Vamos pegar tochas e marchar até Brasília. Não, meus amigos, isso não será preciso. Vou tentar (em poucas palavras) explicar os motivos do veto. Lembrando que não estamos querendo defender ninguém, apenas estamos olhando o caso sob uma ótica analítica. Como não somos advogados, fomos consultar alguns e resumimos o caso abaixo. Confira!
De acordo com o site G1: “Segundo o texto, foram ouvidos Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Trabalho e Previdência Social, da Educação e a Advocacia-Geral da União e todos manifestaram-se pelo veto porque a ‘Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer dano à sociedade’”.
Isso quer dizer que o exercício “indevido” da nossa profissão, não trará nenhum problema à sociedade. Brincadeiras à parte (sim, eu sei que você pensou em várias piadas), isso é verdade…. Se olharmos sob um ponto de vista simplista.
A criação errada de um logo gerará nenhum dano, a não ser para o dono da “marca”. Mas se pensarmos em uma embalagem? Será que uma embalagem errada não pode gerar problemas para a sociedade? O questionamento é muito subjetivo, mas também exige um amadurecimento para discussão.
Confesso que era um ávido defensor da regulamentação. Sempre com a justificativa que isso traria amadurecimento para o mercado e tudo mais, mas a grande verdade é que isso não vai acontecer.
O amadurecimento virá do mercado
Designers formados, sobrinhos e autodidatas. Não importa qual categoria você se encaixe, a verdade é que existe espaço para todos. De nada adianta “brigarmos” por uma regulamentação, se nem o nosso mercado consegue amadurecimento o suficiente para se auto regulamentar.
Prefiro imaginar que cheguei a um nível de maturidade profissional (e mental) que não vê o próximo como um “inimigo”, mas como um colega de profissão. Uma concorrência sadia.
Outros projetos…
Se mesmo assim, você ainda é defensor assíduo da regulamentação, fique tranquilo. Existem outros projetos em trâmite e, quem sabe, algum será aprovado.

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