segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MEU DESEJO PARA 2013

NÃO MAIS VER ESTE MONTE DE LIXO E ENTULHO 
NO MEU BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO,
 DISPLICÊNCIA DA PREFEITURA DE SALVADOR 
E FALTA DE CIVISMO DOS MORADORES!


E, PIOR: TUDO ISSO BEM PERTO DE UMA QUITANDA!


LUTO NA ÍNDIA


Exército decide cancelar festa de ano-novo na Índia

 Menina indiana reza durante vigília para a estudante que morreu após estupro coletivo na Índia

Menina indiana reza durante vigília para a estudante que morreu após estupro coletivo
Nova Délhi - Por respeito à morte da jovem que foi estuprada e espancada em um ônibus em Nova Délhi, na Índia, o Exército e a Marinha do país cancelaram as comemorações de Ano Novo, assim como Sonia Gandhi, líder do partido dominante no Congresso. Hotéis e clubes da capital também informaram que abrirão mão de suas tradicionais festas.
O país permanece em luto nesta segunda-feira, dois dias depois de a estudante de fisioterapia morrer em consequência de ferimentos internos em um hospital de Cingapura. Seis homens foram presos e acusados de assassinato pelo ataque, realizado no dia 16 de dezembro.
O corpo da jovem foi cremado no domingo (30) durante uma cerimônia privada na capital indiana, logo após ter chegado a Nova Délhi em um voo especial da Air India, vindo de Cingapura, para onde a jovem havia sido enviada para receber tratamento médico especializado.
A tragédia obrigou a Índia a enfrentar a realidade de que mulheres vítimas de violência sexual frequentemente responsabilizadas pelo crime e desencorajadas de procurar ajuda por medo de expor suas famílias ao ridículo. A polícia se recusa muitas vezes a aceitar denúncias de estupro feitas por vítimas e os raros processos que chegam aos tribunais podem se arrastar por anos.
A segurança da cerimônia de cremação foi reforçada. Nem o público, nem meios de comunicação tiveram acesso ao crematório. O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e a líder do partido do Congresso, Sonia Gandhi, foram ao aeroporto para receber o corpo e encontrar os membros da família da vítima que estavam no voo.

ESTRELAS AMERICANAS CONTRA AS ARMAS


Publicado às 21/12/2012

Film, television and music stars, including Jeremy Renner, Gwyneth Paltrow and Beyonce, have recorded a hard-hitting video urging action on gun control following the Newtown school massacre.

Julianne Moore, Jamie Foxx, Selena Gomez and Chris Rock also appear in the video, backing a Demand a Plan campaign which notably seeks a ban on assault weapons, as well as criminal background checks for every gun sold in the US.
"Columbine. Virginia Tech. Tucson. Aurora. Fort Hood. Oak Creek. Newtown. Newtown. Newtown," they intone in the black-and-white video, taking turns to list the names of America's worst gun massacres of recent years.
"How many more? How many more colleges? How many more classes? How many more movie theatres? How many more houses of faith? How many more shopping malls?" they add.
The video, also featuring Ellen DeGeneres, Jon Hamm, Reese Witherspoon, Cameron Diaz, Jennifer Aniston and Conan O'Brien, appears on the website of the campaign, which claims 750 mayors and 750,000 people support its demand "that President Obama and Congress step forward with a plan to end gun violence".
"For the children of Sandy Hook," says Beyonce, referring to the primary school in Newtown, Connecticut, where a gunman slaughtered 20 young children and six adults last Friday, in one of America's worst gun massacres.
The Demand a Plan campaign calls for criminal background checks to be required for every gun sold in the US; assault weapons and high-capacity magazines to be banned; and that gun trafficking be made a federal crime.
"Our efforts cannot bring back the 20 innocent children murdered in Newtown ... or the 34 people murdered with guns every day in America. But we can prevent future tragedies by passing common sense legislation," it says.



SEIS MÃOS PARA UM BARBEIRO



EXISTEM MUITAS FORMAS DE HUMOR, 
MAS O HUMOR MUSICAL NÃO É LÁ MUITO FREQUENTE...
http://www.youtube.com/embed/DBNVVc_BCgw

domingo, 30 de dezembro de 2012

ACREDITE!!



O ÚLTIMO TREM DE PASSAGEIROS

 EXISTEM NO BRASIL CONDIÇÕES IDEIAS PARA UMA FERROVIÁRIA TÃO BOA OU MELHOR QUE A FRANÇA.
 ESTE MEIO DE TRANSPORTE SERIA UMA ÓTIMA SOLUÇÃO PARA DESAFOGAR AS ESTRADAS E REDUZIR ACIDENTES.
É, MUITAS VEZES, BEM MAIS PRÁTICO QUE O AVIÃO.

sábado, 29 de dezembro de 2012

O MAIOR TREM DO MUNDO

CONHEÇA MAIS SOBRE A EXPLORAÇÃO DOS MINÉRIOS DA AMAZÓNIA.

MUITO IMPORTANTE!!


                      

UM CASAL MERGULHA NO CRIME

DOCUMENTÁRIO AMERICANO SOBRE UMA DOENTIA ATRAÇÃO PELO CRIME.

TOTALMENTE DESACONSELHADO A MENORES.



O PT DA ESPERANÇA




por JC Teixeira Gomes



É costume que articulistas de fim de ano realizem o inventário do tempo que passou, mas, na verdade, o tempo não passa, quem passa somos nós. As manhãs que douram este abrasador verão são iguais àquelas que Adão e Eva contemplaram no Paraíso: eles passaram, mas nossas manhãs continuam exatamente iguais às dos tempos bíblicos. O tempo é apenas uma ficção dos humanos. Quanto ao inventário, a conduta dos povos também não varia muito: guerras, crimes brutais, crises, mas o espírito do homem é inquebrantável. Ele sempre acredita que tudo ficará melhor.
     No Brasil, a grande surpresa foi a conduta do Supremo no julgamento do mensalão. Não nos alegra a certeza de que políticos roubavam o povo, porém é confortador verificar que uma instituição brasileira relevante soube cumprir o seu dever com dignidade e competência.
    A última análise que fiz das condenações provocou irritação entre petistas. Meu querido colega Oldack Miranda escreveu para A TARDE criticando o seu velho amigo, que ele qualifica de “antigo polemista”. Ora, Oldak é um bravo, um inconformista, Deus o preserve. No governo Waldir Pires ocupou cargo essencial, era quem articulava a comunicação oficial com a opinião pública, prática inédita na Bahia. Infelizmente, não lhe deram os meios materiais para construir a ponte povo-governo.
      Oldack não leu bem, porém, meu artigo: escrevi que enquanto houver bolsa família e cotas raciais a popularidade de Lula estará assegurada, fato que a pesquisa Datafolha confirmou, embora em queda. Vejo a primeira medida como um recurso eleitoreiro, pago com o dinheiro do povo brasileiro, que não pode viver de esmolas e sim ter emprego e ganhar dignamente, para ter vida decente e produtiva. Quanto às cotas, é uma reparação duvidosa e tardia, que criar injustiças acadêmicas e atrapalha o mérito do saber, mas, enfim, abre mais espaços para um povo oprimido. Fui professor universitário por mais de trinta anos e nunca presenciei discriminação nas salas de aula, mas concordo que a estrutura social do Brasil é absurdamente injusta e o acesso à formação universitária deve ser democratizado. Não estou certo, entretanto, de que as cotas, imitadas de um país racista, são o melhor caminho para compensar injustiças históricas.
     Curiosamente, o velho Oldack omitiu a maior realização do governo Lula: a maneira elogiável como enfrentou a crise econômica provocada em 2008 pelos bancos americanos, arruinando o mundo. Em vez de fazer como era habitual no governo de Fernando Henrique, que compensava as crises do capitalismo aumentando impostos, congelando salários, perseguindo aposentados e favorecendo os bancos com o programa Proer, o governo Lula reduziu alíquotas, assegurou aumentos salariais, injetou recursos na economia e zelou pela estabilidade das empresas. Este é o PT que Dilma Rousseff não tem imitado, pois, ao contrário de Lula, é uma governante tensa, sem cintura política e obcecada por catástrofes econômicas, que a insegurança atrai.
     Também devo dizer ao velho Oldack que, além de repudiar o PT do mensalão, não aceito, igualmente, o PT que, golpeando toda a sua tradição histórica, obteve de um Congresso comprado a reforma da Previdência ( tão combatida pelo partido durante o governo FHC) e beneficiou os bancos da corrupção com o afrontoso empréstimo consignado dos funcionários públicos, prática que se transformou no abominável Proer do PT. Tampouco assimilei aquele abraço de Lula em SP para ganhar eleição: quem abraça Maluf pode perfeitamente achar natural e planejar o mensalão. Ou quem cultiva aliados como Sarney, Calheiros, Jucá etc., a fina flor do que há de mais retrógrado em política no Brasil.
     Para concluir, devo afirmar que, se jamais fui um adorador de partidos políticos, há um PT no qual acreditei: não, obviamente, o de Dirceu, Genoíno e Delúbio, mas sim o de Plínio Arruda Sampaio, Heloisa Helena, Chico Alencar, Herbert de Souza, Antonio Cândido, Fabio Konder Comparato etc., com a linha auxiliar de Frei Betto e Frei Leonardo Boff. Por sinal, salvo quem já morreu, por onde anda essa gente, que construiu o PT da esperança?   

PEDACINHOS DE LEMBRANÇAS, PERGUNTAS...


Capela Anglicana

No Campo Grande, ainda conheci os dois quiosques brancos emoldurando a coluna do caboclo. Por que foram demolidos em vez de restaurados? Lembro também do imponente templo anglicano neoclássico do princípio do século XIX, também varrido pelo suposto progresso. 
Com a agressiva troca de antigos azulejos por cerâmica de banheiro público na mansão dos Cardeais ainda não me conformo. E, doutra praça, a Castro Alves, bem ao lado do cinema Guarani, não esqueci a modesta e charmosa fonte do Jornaleiro. Das outras fontes, sobrevivendo por milagre, melhor nem comentar...
No 27 da Ladeira dos Aflitos, até há poucos anos, a fachada de “um dos melhores conjuntos de arquitetura civil de Salvador” ostentava na platibanda dois nobres leões em cerâmica do Porto. Nos anos 90 foram vendidos por umas freiras que ocupavam a casa. O Iphan recuperou e lá reintegraram sua função de guardiões. Há pouco tempo novamente sumiram. Alguém sabe do paradeiro? 
Outros leões, em mármore de Carrara, ornamentavam a escadaria da Casa da Itália, junto ao Palácio da Aclamação. Também vendidos, banalizando o conjunto. Você conheceu a Vila Serena? E a mansão Wildberger, eterno escândalo?  
Se o antigo Hotel Colonial não foi demolido, o leitor pode me agradecer, porque, nos anos 80, me opus radicalmente à venda do casarão pela Aliança Francesa que nela acabaria se instalando.
Na Graça resiste o casarão dos Carvalhos, mas o pedacinho de mata escondido na traseira está ameaçado por uma imobiliária. E, no Comércio, o sobrado azulejado da Praça Cairu, ex-futuro Hotel Hilton - com a benção dos três órgãos responsáveis (sic) - já viram em que estado ficou? 
Na rua do Pilar, a magnífica balaustrada entre o Mercado de Ouro e o Trapiche Barnabé está desaparecendo. Cadê a fiscalização do Iphan? 


A Praça da Sé, sinistra depois de retirar o terminal de ônibus, o calçadão de pedras portuguesas, projeto assinado por Juarez Paraíso e as árvores chuva de ouro. 
A medíocre fonte luminosa não passa hoje de uma vasta incubadora de mosquitos.
Senil, inútil saudosismo? Você decide.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O (ALTO) PREÇO DO AMOR




Berlusconi pagará pensão de 100 mil euros por dia a ex-mulher 
ROMA - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi terá de pagar uma pensão de 36 milhões de euros por ano (o que corresponde a três milhões de euros por mês) à sua ex-mulher Veronica Lario, segundo o jornal Corriere della Sera.
O valor foi determinado por juízes da 9ª Seção Cível do Tribunal de Milão, que emitiram, discretamente, no último dia 25, a sentença do divórcio do casal.
A sentença também determina que Berlusconi ficará com a mansão de Villa de Macherio e que não haverá nenhuma alteração nos contratos dos quais Berlusconi é sócio ou tem participação financeira. Veronica Lario, por sua vez, não terá posse de nenhum imóvel.

ATÉ NUNCA MAIS, CARNEIRO!




Apesar dos rumores de que a prefeitura de Salvador não iria finalizar a folha de pagamento do mês de dezembro, a assessoria de comunicação da Secretaria da Fazenda informou ao Bahia Notícias que os provimentos já são depositados nas contas dos servidores durante esta sexta-feira (28), último dia útil do ano. Segundo a coluna Tempo Presente do A Tarde, a equipe de transição governamental do prefeito eleito, ACM Neto (DEM), estava preocupada com a possibilidade de ter que ficar com as contas a serem fechadas logo no início do novo governo, em janeiro de 2013. O montante é de aproximadamente R$ 70 milhões.


Prefeitura alega desequilíbrio financeiro para prorrogar concessão do Aeroclube


Prefeitura alega desequilíbrio financeiro para prorrogar concessão do Aeroclube

O AEROCLUBE NO SEU TEMPO DE ESPLENDOR.
A REALIDADE É BASTANTE MAIS DEPRIMENTE...

A prefeitura de Salvador justifica a necessidade de prorrogar o prazo do contrato de concessão para revitalizar o Aeroclube com o argumento de que há um desequilíbrio econômico e financeiro suportado pelo concessionário, o Consórcio Parques Urbanos. De acordo com estudo da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) – assessorada pela Deloitte – a prorrogação do contrato deveria ocorrer por mais do que 30 anos, que é o período sugerido em projeto enviado à Câmara pelo Executivo. Segundo a FMLF, o prejuízo do concessionário está atualmente em torno de R$ 24 milhões e subiria para aproximadamente R$ 38 milhões caso o prazo da concessão seja mantido em 2026 – e não ampliado para 2056, como sugere a proposta. “Se não prorrogar o prazo do Contrato de Concessão e o investimento na revitalização do projeto for efetuado, a PMS [Prefeitura Municipal de Salvador] teria que pagar ao Concessionário o valor R$ 5.099.340,00 por ano iniciando em 2012 até 2026 para manter o equilíbrio financeiro das condições contratadas e viabilizar a revitalização”, diz texto da FMLF.

SIM A COBRANÇA PELO ESTACIONAMENTO NOS SHOPPING-CENTERS!

Por que não cobrar?
Por que não cobrar pelo estacionamento em shopping centers?
No restante da cidade você paga para estacionar1

Você acha justo que tudo, inclusive o poder público conspire fortemente em favor dessas arapucas assépticas que são os shopping centers,
enquanto o restante da cidade se ressente da ausência do poder público, do descaso da prefeitura?

Quanto mais a prefeitura negligenciar a cidade, as ruas, praças, praias, o centro antigo, o bairro do comércio, mais o cidadão é empurrado para dentro desses guetos medíocres, desses currais do consumo e diversão tipo parquinho da Disney!

Com a cobrança do estacionamento em shopping centers não se acaba com o poderoso lobby dessas ilhas da fantasia e a conspiração em favor dos shoppings e contra o restante da cidade, mas é uma forma de tornar a concorrência mais leal, justa e, quem sabe, não seria uma maneira de pressionar o poder público para cuidar melhor da urbanização da cidade fora dos shopping centers!

Talvez fosse melhor, a própria refeitura cobrar pelo estacionamento nos shopping centers, com toda verba auferida sendo imediatamente revertida na manutenção do epaço público e em melhoramentos em urbanização fora das muralhas daqueles guetos estéreis!

Você, eu e meio mundo gostaria de poder caminhar, perambular, passear, bater pernas pelas ruas de Salvador, frequentando museus, comprando em lojas, curtindo barzinhos e restaurantinhos transadinhos... Tudo que hoje fica restrito à gente destemida, adeptos de esportes radicais, participantes do progarma "No Limite" e outros aventureiros!

É o que eu penso!
Se você tiver argumentos diferentes, tente me convencer de que estou errado!
Argumentar, ser a favor da gratuidade porque você estaciona de graça no Shopping Barra, sai de lá e vai à Praia do Farol ou coisa parecida, não vale!


Reinhard Lackinger

Me permito acrescentar que os poderes públicos admitem e são até coniventes com os famigerados flanelinhas que nada guardam, mas pedem taxas  exorbitantes  para "autorizar" o contribuinte a estacionar na rua. No entanto não vejo ninguem ficar indignado! Dimitri

Arquivo Público da Bahia funciona há três anos sem luz

NÃO É DE HOJE QUE OS ESPECIALISTAS SE QUEIXAM DO TRATAMENTO (NÃO) DADO AO ARQUIVO PÚBLICO. A PRIMEIRA FOI, COM CERTEZA, A DRA. CONSUELO PONDÉ DE SENA, DESDE 1987, NA GESTÃO WALDIR PIRES!


Divulgação: Arquivo Público, Bahia, sem luz


NELSON BARROS NETO para a Folha de São Paulo


Sob risco iminente de curto-circuito, o Arquivo Público da Bahia funciona há quase três anos sem luz na maior parte das instalações. O arquivo é considerado por especialistas um dos mais importantes do país.
Do início de 2010 ao final de 2011, o corte de energia elétrica foi total, obrigando pesquisadores a disputar mesas junto a janelas, em busca de claridade e ventilação.
Hoje só há energia na sala de consulta --reduzida a nove mesas-- e na direção.
O arquivo ainda convive com goteiras, infiltrações e forro comprometido pela umidade, entre outros problemas constatados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em novembro.
Construído no século 16 para ser morada de jesuítas, o espaço é tombado desde 1949. Guarda a memória da primeira capital brasileira, com o equivalente a 23 quilômetros de papéis e documentos raros, contemplados com o Diploma de Memória do Mundo pela Unesco (braço da ONU para a educação).

Prédio do Arquivo Público da Bahia, que possui infiltrações, mais visíveis na parte externa

O arquivo, diz o historiador norte-americano Richard Graham, usuário do acervo, contém a "base fundamental" da economia, da política e da sociedade brasileira nos últimos séculos.
De acordo com o historiador João José Reis, o arquivo que serve de referência até para especialistas em história da África "está morrendo de morte lenta, com perigo de morte súbita".
"As condições são as piores possíveis, até constrangedoras para a própria direção e pesquisadores estrangeiros em lugares como o toalete", diz Consuelo Sampaio, chefe do Centro de Memória da Bahia de 2003 a 2011.
Segundo Sampaio, as inadequações já causaram perda de material, tanto que a instituição precisou recorrer à Universidade de Chicago (EUA) para obter cópia de documento do século 19 de seu próprio acervo.
Apesar disso, para a instituição responsável pelo espaço, o arquivo continua em "bom estado de conservação", afirma Andréa Montenegro, diretora em exercício da Fundação Pedro Calmon.
Ela diz que as obras elétricas, previstas para setembro, estão em fase final, ao custo de R$ 520 mil.
A próxima será a reforma do telhado e do teto, orçada em R$ 1 milhão.
Montenegro reconhece não haver espaço para documentos atuais no local, descumprindo a Lei de Acesso à Informação, e diz que a única saída é uma nova sede.
Trabalhando diariamente no acervo, o pesquisador Urano Almeida atua em casos de disputa de terras e processos de reconhecimento de nacionalidade, outras áreas primordiais do arquivo.
"Esse prédio é o meu ganha pão", afirma.
O promotor Ulisses Campos, do núcleo de defesa do patrimônio do Ministério Público da Bahia, diz que irá expedir recomendação para que o governo do Estado faça a recuperação do espaço. Em caso de descumprimento, ameaça acionar a Justiça.

Assista a este vídeo muito esclarecedor. Entretanto o Iphan da Bahia está instalando um elevador interno para satisfazer a demanda dos numerosos deficientes motores que vêm pesquisar os arquivos da nobre instituição.

http://www.aratuonline.com.br/videos/11784,arquivo-publico-funciona-sem-energia-eletrica.html

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

BASTA DE SAFADEZA!

Por que o MP/BA e o TCM devem bloquear os bens do INDIgestor que ferrou com a cidade e os cidadãos de bem de Salvador ??




Está circulando nas redes sociais uma lista com algumas das razões pelas quais “João deve Desocupar a prefeitura”. Leia abaixo:
- Porque João governa a cidade apenas para os seus amigos das máfias dos transportes, do lixo e do capital imobiliário – ou seja, os donos das construtoras de prédios.

- João foi incapaz de fazer andar a obra do Metrô – o menor e mais caro do planeta, 6Km = R$ 1 bi. Recursos que vieram dos cofres públicos, ou seja, do nosso dinheiro.

- João deu anistia ao Grupo Iguatemi para as dívidas do Aeroclube (mais de R$ 50 milhões) e não exigiu a construção do parque público previstro para o local.

- Mudou a Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Lous) liberando o terreno do parque público no Aeroclube para a construção de hotéis na área que era do povo.- Fez acordo com a Skincariol para construir 50 bares dotados de cozinhas industriais e banheiros na areia da praia. A Justiça mandou derrubar todas as barracas por causa dessa negociata financeira.

- Liberou mais de 800 licenças ambientais ilegais e imorais, que levaram à devastação das matas da Paralela, Horto Florestal, Cabula e Acupe de Brotas.

- Libera aterros de lagoas, rios, áreas protegidas e até tombadas desrespeitando leis de proteção ambiental. Mais aterros de vales e rios significa mais alagamentos na época das chuvas.

- Aproveita a miséria dos mais pobres, que sofrem com as tragédias das chuvas, para fazer decretos de emergência que favorecem farras de compras entre os amigos sem licitações!

- Permite a devastação ilegal de áreas da Ilha dos Frades para o projeto de turismo da Fundação Baía Viva, patrocinada pelo amigo construtor Carlos Suarez.

- Libera a construção de prédios sem cobrar Outorga Onerosa, ou seja, o município já deixou de receber cerca de R$ 1,5 bi para que os amigos construtores usassem as Transcons. (A Transcon é um título emitido pela prefeitura para pagar a proprietários de áreas desapropriadas. O título é vendido entre construtores para aumentar a área construída de prédios na cidade).

- João extinguiu o Parque do Vale Encantado, área de matas de 1 milhão de m2 em Patamares, liberando a área para que seus amigos construtores façam prédios de 45 m de altura.

- Liberou para os amigos construírem prédios de 30 andares na Orla, que farão sombras nas praias, impedirão a passagem do vento, deixando mais abafado bairros do miolo da cidade.

- Para atender aos amigos João rejeitou a participação popular no seu governo, nunca instalou o Conselho da Cidade, eleito democraticamente, e ainda acabou com o poder deliberativo deste órgão.

- Acabou com o poder deliberativo do Conselho do Meio Ambiente. Nenhum conselho funciona no seu governo. João é um boneco autocrático e ditatorial que sabe enganar o povo usando a mídia.

- Estamos indignados com esta situação que enlameia a vida e a história de Salvador. Somos cidadãos. Precisamos agir. Participar coletivamente dos destinos da cidade.


 O nosso primeiro grito é

DESOCUPA JOÃO! http://blogbahianarede.wordpress.com/2012/01/30/porque-joao-deve-desocupar-a-prefeitura-de-salvador/


Mesmo quando o aeroclube ainda era freqüentavel, não era lá estas brastemp...

  O Aeroclube da Boca do Rio, em Salvador, deve R$ 4,2 milhões ao Município !! para relembrar aos incautos soteropolitanos que desconhecem porque a prefeitura se apresenta como falida : devido a Renuncia Fiscal de Milhões - mais de 50 Mi só no Aeroclube !!

A prefeitura de Salvador deve cobrar na Justiça a dívida de R$ 4,23 milhões gerada pela falta de pagamento do IPTU e da taxa de lixo por parte do Consórcio Parques Urbanos, que administra o shopping Aeroclube, nos últimos três anos.


 Grande parte do débito é referente aos exercícios de 2008, 2009, 2010 e os dois primeiros meses deste ano, mas inclui também algumas despesas de 2005 e 2006. 

Cerca de R$ 2,79 minlhões encontram-se em dívida ativa e a outra parte é formada por R$ 1,25 milhão de débitos na Secretaria Municipal da Fazenda e outros R$ 181,56 mil dos 20% de honorários dos procuradores, por mover a ação de inscrição na dívida pública. 

Cabe à Procuradoria Geral do Município mover a ação de execução da dívida. Esta não é a primeira vez que o Aeroclube deve aos cofres municipais.

 Em 2007, a prefeitura perdoou um débito de R$ 35 milhões do Consórcio, referente a cinco anos de inadimplência do aluguel mensal, no valor de R$ 100 mil.

 O acerto foi realizado mesmo com parecer desfavorável de procuradores do Município. Informações do A Tarde.

JOAQUIM BARBOSA NÃO SERÁ CIDADÃO BAIANO


ASSIM ELE PERDE A OPORTUNIDADE ÚNICA DE FIGURAR NO OLÍMPIO DOS FAMOSOS AO LADO DE CLÁUDIA LEITTTTE 
E PAULO HENRIQUE AMORIM

'Para evitar polêmica', deputado do PT recusa título de cidadão baiano para Joaquim Barbosa
O deputado estadual Luciano Simões (PMDB) propôs nesta quarta-feira (26), na última sessão do ano da Assembleia Legislativa da Bahia, a concessão de título de cidadão baiano para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que foi o relator do processo do mensalão na Corte. 

No entanto, o líder da maioria, Zé Neto (PT), não concordou com a iniciativa do peemedebista. Para a aprovação da matéria, era necessário que os líderes de governo e oposição assinassem um requerimento para a dispensa de formalidades. “Já tínhamos aprovado vários títulos. Isso foi proposto no final da sessão, achei que era mais para fazer fita e quis evitar polêmica”, disse Zé Neto ao Bahia Notícias.

 De acordo com o petista, diante da proposta de Simões, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) quis estender o mesmo tratamento ao revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, que se posicionou quase sempre de forma contrária a Barbosa durante o julgamento. 

Correligionário de Simões, Geddel Vieira Lima chamou a atenção para o fato em seu Twitter: “Na Assembleia da Bahia, o PT baiano aprova vários títulos de cidadão baiano e recusa apoio ao titulo do ministro Joaquim Barbosa”.
 O líder da bancada do PT, Yulo Oiticica, negou que o partido tenha agido em retaliação ao presidente do STF.
 “O ministro Joaquim Barbosa, negro, foi nomeado pelo presidente Lula, do PT: coisa que nunca aconteceu com os partidos da elite branca”, pontuou. Zé Neto foi autor do projeto que concedeu o título de cidadão baiano ao jornalista Paulo Henrique Amorim, apoiador do governo Lula. 

Entre as personalidades que já receberam a honraria, estão também o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), o ex-técnico do Bahia, Paulo Roberto Falcão, e a cantora Claudia Leitte.

QUERO ACREDITAR QUE O DOUTOR JOAQUIM BARBOSA TERIA RECUSADO TANTA HONRA!

A AVACALHAÇÃO CONTINUA!

Foto


MANDADO PELO DINÁMICO 
ATIVISTA AMBIENTAL 
  ROGÉRIO HOLLRE

P1230590.JPG


Vejam a imagem em anexo onde tentei delimitar aproximadamente as áreas desmatados e lagoas aterradas nos últimos meses na área da Patrimonial Saraiba e Tec Incorporação  da UTC Patrimonial nas suas respectivas propriedades como Loteamento Colinas de Jaguaribe Sul  (2012) e Norte out a dez. 2012)  + Tecnovia (2010)  em volta de Mussurunga em 2008/9, leito do Rio Jaguaribe, etc., etc..

Areas de desmatamento e aterro de aquifero das Eempreendedoras 2012.jpg
Todo isto com autorizações do INEMA, SMA, SEDHAM, SUCOM.
Agora na semana antes de natal começarem fazer um novo leito de uma conexão Lot. Colinas de Jaguaribe Norte  com o Sul (aparentemente para puxar a passagem da futura av. 29.de Marco com seu viaduto para dentro dos loteamentos da Patrimonial Saraiva) passando exatamente onde existe a parte da vegetação de domínio de mata atlântica de estagio médio de recuperação,  que devera ser preservada. Ainda colocarem no domingo fogo na mata que os bombeiros combateram. Empresa que executa os serviços é a REALEZA como sempre.
Mais uma cão do fim do ano ou nos feriados prolongados (Natal, Carnaval  Páscoa, etc.)


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BOLHA IMOBILIÁRIA EM SALVADOR


Professor Ángelo Serpa chama à atenção para riscos de bolha imobiliária em Salvador


Foto: Darío Guimarães

O professor de geografia humana da Universidade Federal da Bahia, Angelo Serpa, chamou à atenção em artigo nesta quarta-feira (26) sobre o risco de bolha imobiliária em Salvador. Segundo o também doutor em planejamento urbanístico e ambiental, a política de redução de juros e os financiamentos cada vez mais longos refletem a alta de preços em todo o país, e particularmente na capital baiana, que também produz um mercado de imóveis de investimentos. “No Brasil, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aventa a possibilidade de existência de bolha imobiliária que pode estourar caso as taxas de juros se elevem”, afirmou.

O professor pontuou as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo como as que sofreram maior alta, entre janeiro de 2008 e fevereiro de 2012, com 165% e 132%, respectivamente, mas considerou que Salvador também é afetada com a alta do setor. “O boom imobiliário em Salvador baseia-se também na produção de imóveis como investimentos”, disse e acrescentou: “poderíamos estar construindo ‘cidades fantasmas’, com imóveis administrados por fundos imobiliários e muitas vezes sem ocupante algum”, analisou em artigo no A Tarde. O professor informa que em alguns pontos da cidade, a valorização chegou a 100% nos últimos quatros anos, como no bairro de Patamares, conseqüência, segundo ele, de uma articulação entre o sistema financeiro e o mercado imobiliário, como ocorre em outras cidades do Brasil.

Serpa acrescenta que outro indício é o crescimento dos fundos de investimento imobiliários. “Com cotas negociadas na Bovespa [Bolsa de Valores de São Paulo], esses fundos têm perfil de renda fixa, mas com características de renda variável, e são isentos de imposto de renda”, certificou. Porém a iniciativa em fundos coloca precauções. “Pode-se investir em fundos imobiliários, mas esse tipo de aplicação também oferece riscos, como vacância e desvalorização dos imóveis e inadimplência de aluguel”, declarou.

Por fim, o docente advertiu para o perigo da “bolha” sobre o espaço urbano e na qualidade de vida das pessoas. “A questão é se não estaríamos também sujeitos ao risco de uma bolha imobiliária, esvaziando de sentido (e vida!) a produção do espaço urbano em Salvador e outras cidades brasileiras”, concluiu.  
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

VACAS CARINHOSAS

(Folha de São Paulo)

Quase todo mundo que conheço, quando quer tomar leite, vai até o supermercado, a padaria ou a geladeira, se ele já estiver lá. Mas, da última vez que tomei leite, o caminho foi mais complicado.
Um voo de São Paulo até Brasília. Uma estrada esburacada até Mambaí, "o encanto do turismo em Goiás", segundo a placa. E outra estrada de terra e lama, 45 quilômetros longos e sacolejantes, desviando de caminhões atolados.
Treze horas depois, chegamos ao município de Jaborandi, no sudoeste da Bahia, onde fica a fazenda. O jantar logo é servido: curry de salsicha.
As coisas são diferentes nessa propriedade instalada no cerrado brasileiro. A língua falada é uma mistura aleatória de português e inglês. O traje típico não é camisa xadrez e chapéu de vaqueiro, mas camisa polo e chapéu australiano, ops, neozelandês. E, à noite, além de curry, come-se pizza ou queijos e vinhos.


Craig Bell e as pilhas de garrafas de leite
Assim funciona a fazenda Leitíssimo, espécie de comunidade que um grupo de neozelandeses fundou há dez anos. A Nova Zelândia, apesar de ser pequena, é o maior exportador mundial de leite.
Seus nativos encontraram do outro lado do mundo boas condições de solo e clima para produzir um leite de qualidade a preço baixo. E, com o enorme mercado consumidor do Brasil, expandiram os negócios para cá e criaram o Leitíssimo, produto que frequenta as prateleiras de supermercados brasileiros há dois anos.
O modo de produção dos gringos também é diferente. As vacas ficam soltas o tempo todo, só se alimentam de capim e são criadas perto de gente (no Brasil, em geral, as vacas de leite comem ração e vivem confinadas).
A sensação é esquisita quando, às oito da manhã, ali no meio do pasto, uma vaca me lambe, cheira e empurra com o focinho. "É igual a um gato, a um cachorro...", diz Craig Bell, 48, um dos fundadores da fazenda. "Foram mal-acostumadas, criadas na mamadeira", explica Dave Broad, 40, outro dos sócios. "Acabam ficando assim, sem medo de gente. São tranquilas e carinhosas."
As vacas são uma mistura bem neozelandesa das raças Jersey e Friesian, que eles chamam de "kiwicross" --kiwi é o apelido carinhoso dado a tudo que vem da Nova Zelândia.
O leite produzido ali "compartilha princípios" com o orgânico (como causar o mínimo de impacto ambiental), mas não tem esse rótulo porque os fazendeiros questionam alguns procedimentos necessários para ganhar o selo.
Vaca de leite orgânico não pode tomar remédios, por exemplo. "E aí, o que fazer quando uma delas fica doente?", questiona Roger Douglas, 25. "Ou muda de fazenda ou vira Big Mac", responde ele mesmo.
O resultado das técnicas neozelandesas implantadas por aqui é um longa vida elogiado em fóruns de bebedores de leite na internet ("muito cremoso", "leite de verdade" e "gostinho da fazenda" são as expressões mais usadas) e por quem usa a bebida profissionalmente.
Isabela Raposeiras, a melhor barista do Brasil em nove de dez eleições do tipo, usa o Leitíssimo para fazer seus cafés com leite. A premiada sorveteria Bacio di Latte também.
MORTE E VIDA BOVINA
Em breve, a Leitíssimo dará cria em São Paulo. Um dos sócios vai abrir em janeiro a leiteria Delicari com parceiros locais. Além do leite kiwi-baiano, vão vender iogurtes e sorvetes.
Mas o charme é como as compras vão chegar à casa do cliente: quase à moda antiga, de bicicleta, numa caixa com isolamento térmico. A loja será na Vila Nova Conceição, escolhida por ser um bairro plano, dizem os leiteiros (e provavelmente também pelo alto poder aquisitivo dos seus moradores).
No meio dos bichos, Juliano e Tatá, dois funcionários da fazenda, conversam sobre a morte da bezerra. Uma vaca morreu à noite ("Coisa muito rara", diz Juliano) e perdeu junto a bezerrinha de que estava prenha. Foi no meio da madrugada, lamentam. Se não, dava tempo de ter salvado.
Mas não perdem muito tempo no luto. Juliano põe uma luva e vai fazer inseminação artificial em três vacas no cio. Enfia a mão no reto, deposita o sêmen no útero. Com uma seringa de uns 30 cm. Três vezes. Uma atrás da outra. Sem parar para descansar. Romance é artigo em falta na fazenda moderna, dizem. Três inseminações depois, tira a luva, lava bem a mão e acende um cigarrinho.
Além do convívio íntimo com as vacas, Juliano e Tatá têm outra coisa em comum. Ambos frequentaram a escolinha da fazenda. Tatá, que começou como peão e agora é chefe, aprendeu a ler e a escrever em português. Juliano, gerente da fazenda, estuda inglês.
Mas a escola é mais usada pelas crianças, filhas de fazendeiros, funcionários e vizinhos. Ali, as 11 alunas são meninas. "Somos muito sexistas", brinca Ana Tonon, 42, mulher de Dave e mãe de três Marias.
Entre os humanos, a unanimidade feminina é pura coincidência. Já as vacas são inseminadas artificialmente com uma técnica que produz só fêmeas.


Folhapress
Tranquilas e carinhosas, as vacas ficam soltas no pasto da fazenda da Leitíssimo, em Jaborandi, na Bahia
Tranquilas e carinhosas, as vacas ficam soltas no pasto da fazenda da Leitíssimo, em Jaborandi, na Bahia
Na escola, as meninas se apresentam para os visitantes. Como o Natal vem aí, cantam "Noite Feliz" seguida de "Silent Night" e emendam "Bate o Sino" em "Jingle Bells". Ensaiam uma música que acabaram de inventar e fala em "Two pães de queijo, five goiabadas, six veadinhos..." Uma professora brasileira e outra neozelandesa dividem as atividades nas duas línguas e, nas prateleiras, "Aurélio" e "Thesaurus" convivem em harmonia.
A neozelandesa Liz Argue, vinda de um povoado "que tem mais cavalos que gente", ensina as garotas a jogar softball (uma variação de baseball) e diz que a diferença de dar aulas aqui e lá é que as crianças kiwis não dão abraço nem beijo.
Chama uma das alunas mais beijoqueiras, Danieli Inacio, 9, para me contar, orgulhosa, que está dando aulas de inglês para o pai e outros quatro adultos em casa.
MASOQUISTAS RURAIS
No alto da "gin tower" (torre do gim), uma espécie de "lounge" em cima de uma caixa d'água, os neozelandeses partilham o queijo e o vinho conosco, os forasteiros, e curtem a lua cheia do cerrado.
No violão, Paul Schuler, 47, toca Bob Marley e U2. Grande admirador da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano ("César é o Andrea Bocelli brasileiro"), diz que nunca aprendeu a tocar uma música em português porque os brasileiros riam muito toda vez que ele tentava.
Nas rodinhas de conversa, neozelandeses falam sobre o caráter desbravador de seus nativos e se orgulham de suas mulheres --o país foi o primeiro a permitir o voto feminino. Mas, com tantas mulheres admiráveis por lá, por que acabam se casando com as brasileiras? "Somos masoquistas", brinca Craig. Além dele e de Dave, outro gringo, chamado Gregory, casou com uma local, Cleuza. E até trocou de nome: virou Geraldo.
É na casa de Gregory/Geraldo e Cleuza que me hospedo. Despensa de fazenda neozelandesa moderna também é diferente. No armário de porta de vidro, tem mistura para fazer iogurtes nos sabores "greek" e "apricot", pó para fazer curry e refresco em pó de laranja. Tudo da Nova Zelândia.
É de lá, também, que chegam amigos para montar fazendas de leite ali ao lado. Para eles, não é concorrência. "Vamos trocar experiências e desenvolver juntos a tecnologia para produzir um leite cada dia melhor", diz Craig. E, por falar em tecnologia, ali não pega telefone, mas a internet funciona bem quase o tempo todo (apesar de o GPS do meu celular não localizar onde estamos no mapa).
Simon Wallace, 41, formado em filosofia, diz que eles se sentem "muito bem-vindos na baiano family". "Aqui, achamos pessoas trabalhadoras e inteligentes, ao contrário do que se diz por aí."
Com o objetivo de produzir o "futuro do leite de alta qualidade no Brasil", ele vive solto como as vacas: passa 300 dias por ano na fazenda e há dez anos não sabe o que é ter que trancar a casa ou o carro. Nem o que é ter que ir ao supermercado, à padaria ou sacolejar numa estrada de terra para tomar um bom leite.

UM CARNAVAL FRANCÊS

A CIDADE DE ANNECY FICA NA BEIRA DE UM BELO LAGO, PERTO DA SUIÇA.
REPAREM NA SEMELHANÇA COM O CARNAVAL DE VENEZA E, PARA OS BAIANOS, UMA LEMBRANÇA COM MARAGOJIPE, DEVIDO UNICAMENTE ÁS MÁSCARAS DE PLÁSTICO, FEITAS COM CERTEZA NA CHINA!


O SONHO DO PIBÃO


Nossa Presidente quer um “pibão” para 2013. Ótimo. Nós, pequenos e médios empresários, também queremos. Estou falando em nome dos pequenos e médios empresários porque, como se vê no dinamismo da economia alemã, creio que somos o coração do crescimento de um pais. As grandes empresas, na maioria dos casos, não têm muito mais para onde crescer e buscam principalmente eficiência através de redução de custos ou absorvem competidores menores para manter ou aumentar suas fatias de mercado. Pelo contrario, num país aonde se favorece este segmento da economia privada, as pequenas e medias empresas mostram taxa de crescimento acima de 10%, principalmente através do investimento produtivo.
Nesse ponto de vista, o governo Dilma merece elogios por ter conseguido o rebaixamento das taxas de juros. O retorno do capital produtivo não pode ser inferior ao retorno do capital financeiro como se observava na maior parte da década anterior. Mas mesmo com taxa de juro menor, Pibão não se decrete, especialmente numa economia liberal como o Brasil. Infelizmente, hoje, o Brasil não oferece as condições adequadas para as pequenas e medias empresas contratar mais funcionários e investir na sua cadeia produtiva. Primeiro, a complexidade do sistema tributário chega a um nível de absurdo que obriga qualquer empresa a pagar contador e advogado valores que não criam nada para o país. Quem já analisou um balancete sabe dos inumeráveis impostos e taxas que se pagam no ano: iss, icms, pis, cofins, irpj, iof, iptu, laudêmio, iptu, taxa de esgosto, csll, taxa de icendio, itiv, tff, tvl etc... além dos impostos embutidos nas compras de qualquer produto e serviço. Não sou contra um nível de imposto substancial para pagar o custo dum modelo de sociedade justo e equilibrado, mas na medida em que seja compatível com esse modelo. Pelo contrário, a pobreza das infraestruturas do país, sejam de transporte publico, de segurança publica, de saúde e de educação, leva os empresários a enfrentar, além das taxas exorbitantes, custos altos para oferecer as seus funcionários um plano de saúde decente, para pagar cursos para formá-los, para proteger seus equipamentos com segurança privada e para transportar seus produtos e serviços até os seus clientes.
Sabemos dos esforços recentes do governo federal para baixar alguns impostos e reduzir o custo da energia. Infelizmente, vários estados, inclusive o Estado da Bahia, já compensaram a perda de receita tributaria elevando outros impostos ou criando novas taxas. O que se deve entender é que para investir, as empresas precisam não só de uma taxa de retorno adequada, mas também de visibilidade a meio e longo prazo. Esta visibilidade exige um ambiente de trabalho seguro e estável, aonde não se criam a toda hora medidas provisórias, leis e impostos novos. O prazo saudável de um investimento vai de quatro a dez anos. Num ambiente caótico, pelo contrario, a maioria dos empresários busca um retorno em dois anos, o que só se pode conseguir com uma margem de lucro abusiva, e caso não seja alcançável, os levará a desistir de investir.
Quando criei minha empresa anos atrás, um amigo meu me avisou que no Brasil, um empresário deve trabalhar muito para ganhar pouco. Não tenho a ambição de ganhar muito e creio que seja o caso da maioria dos meus correlegionários. Temos, sim, o desejo de ganhar bem, assim como nossos funcionários, e de ver nossas empresas crescer a cada ano, sem sofrer da precariedade e da imprevisibilidade de um ambiente econômico, jurídico, social e ecológico que representam o verdadeiro freio ao investimento. O Brasil do futuro não vai se construir exclusivamente a partir dos campeões nacionais que são a Petrobras, a Vale do Rio e a Embraer, mas também com o dinamismo das pequenas e medias empresas que hoje lutam todos os dias para sua sobrevivência.
Uma última palavra: eu não pertenço a nenhum partido politico, e creio que qualquer governo precisa de tempo para mudar a sociedade na sua profundeza. Só não quero passar esse final de ano me perguntando se em 2013 eu devo preservar parte do meu capital de giro para enfrentar custos e taxas imprevisíveis ou se eu posso investir no futuro do meu projeto, dos meus funcionários e no destino do país.
BERNARD ATTAL
battal1@mac.com
Criador do Trapiche Pequeno, o Centro de Economia Criativa da Bahia.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

EXCELENTE RESUME DE NOSSOS POLÍTICOS

NÃO DEIXE DE ABRIR ESTE VÍDEO
 SE QUISER SE SENTIR VINGADO
 DE TANTA LADROAGEM PARLAMENTAR.

VLT: SOLUÇÃO PARA SALVADOR?





DA FRANÇA NOS CHEGA UMA INICIATIVA PRÁTICA E NÃO-POLUENTE.
O CEARÁ JÁ ADOTOU O TRANSPORTE ENTRE CRATO E JUAZEIRO.
PARA 14 KMS, O PASSAGEIRO PAGA R$1,00.
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DKRI-7Ose7rU&h=MAQFEYe_N

ISRAEL: A CANTORA TAL BEN ARI

A cantora Tal Ben Ari, de origem iemenita, assim como muitos jovens israelenses, resolveu viajar pelo mundo depois de terminar o serviço militar, e acabou indo tocar nas ruas de Barcelona. "Fizemos alguns shows menores nos EUA, mas Glastonbury é uma oportunidade incrível de ter mais público e ainda conhecer fisicamente outros artistas do projeto (Playing for Change)", diz a cantora. A turnê continua e Mark Johnson sonha em incluir o Brasil no roteiro. "A ideia das gravações foi bastante influenciada pela música brasileira, da forma como cada músico toca uma parte simples, resultando numa estrutura complexa e bonita." Ele tem outro desejo relacionado ao país: "Adoraria que o Hermeto Pascoal participasse do projeto".

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

2004: ANGÛSTIA NO PELOURINHO



Documentário Pelores, realizado entre 2002 e 2004, e que trata da Sétima Etapa de Reforma e Restauração do Centro Histórico. 

A FACE OCULTA DE OKAMOTTO


"Paulo de Tarso Venceslau, o que viu de perto a face escura de Okamotto". Por Blog de Augusto Nunes
 
Um dos fundadores do PT, Paulo de Tarso Venceslau foi expulso do partido e demitido do cargo de secretário de Finanças da prefeitura de São José dos Campos depois de ter revelado a Lula delinquências envolvendo bandidos de estimação do chefe supremo. Esse foi um dos muitos episódios que lhe permitiram ver de perto a face escura de Paulo Okamotto, iluminada por um artigo publicado no blog do Ucho. Confira dois trechos do texto:

Okamotto costumava circular pela prefeitura de São José em busca de lista de empresários credores. Ele não ocupava qualquer cargo no paço. Era evidente que buscava recursos paralelos, com a anuência da então prefeita Ângela Guadagnin. No mesmo dia em que a auditoria externa encerrou seus trabalhos e me enviou o relatório, fui exonerado sumariamente a pedido de Paulo Okamotto e Paulo Frateschi, segundo me relatou a própria prefeita.

O administrador do sindicato, Sadao Higuchi, era quem encaminhava os recursos vindos do exterior a Okamotto. Em 13 de junho de 1998, em plena campanha eleitoral, Sadao morreu “afogado” numa represa localizada nas proximidades de Bragança Paulista. (…) Morreu afogado, mas tinha uma contusão na cabeça. Ele teria caído n’água e o barco teria se chocado com ele. Pequeno enorme detalhe: tratava-se de um bote inflável.

Coisa de direitista delirante? Mais uma da elite golpista? Invencionice da mídia conservadora? É difícil enquadrar nesses clichês o economista Paulo de Tarso Venceslau. Paulista de Santa Bárbara d’Oeste, hoje com 69 anos, Venceslau se engajou na luta armada como ativista da Ação Libertadora Nacional (ALN), participou em setembro de 1969 do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, foi capturado dias depois pela polícia política, passou cinco anos na cadeia e ligou-se a um dos grupos que fundariam o PT. Não é loiro. Nem tem olhos azuis.

Anos depois de ouvir ameaças de morte berradas por torturadores decididos a fazê-lo falar, Venceslau voltou a ouvi-las sussurradas por companheiros decididos a fechar-lhe a boca. Na prisão, poderia ter morrido por insistir em mentiras. No PT, quase morreu por ter contado a verdade."Paulo de Tarso Venceslau, o que viu de perto a face escura de Okamotto". 
Por Blog de Augusto Nunes

Um dos fundadores do PT, Paulo de Tarso Venceslau foi expulso do partido e demitido do cargo de secretário de Finanças da prefeitura de São José dos Campos depois de ter revelado a Lula delinquências envolvendo bandidos de estimação do chefe supremo. Esse foi um dos muitos episódios que lhe permitiram ver de perto a face escura de Paulo Okamotto, iluminada por um artigo publicado no blog do Ucho. Confira dois trechos do texto:
Okamotto costumava circular pela prefeitura de São José em busca de lista de empresários credores. Ele não ocupava qualquer cargo no paço. Era evidente que buscava recursos paralelos, com a anuência da então prefeita Ângela Guadagnin. No mesmo dia em que a auditoria externa encerrou seus trabalhos e me enviou o relatório, fui exonerado sumariamente a pedido de Paulo Okamotto e Paulo Frateschi, segundo me relatou a própria prefeita.
O administrador do sindicato, Sadao Higuchi, era quem encaminhava os recursos vindos do exterior a Okamotto. Em 13 de junho de 1998, em plena campanha eleitoral, Sadao morreu “afogado” numa represa localizada nas proximidades de Bragança Paulista. (…) Morreu afogado, mas tinha uma contusão na cabeça. Ele teria caído n’água e o barco teria se chocado com ele. Pequeno enorme detalhe: tratava-se de um bote inflável.
Coisa de direitista delirante? Mais uma da elite golpista? Invencionice da mídia conservadora? É difícil enquadrar nesses clichês o economista Paulo de Tarso Venceslau. Paulista de Santa Bárbara d’Oeste, hoje com 69 anos, Venceslau se engajou na luta armada como ativista da Ação Libertadora Nacional (ALN), participou em setembro de 1969 do sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, foi capturado dias depois pela polícia política, passou cinco anos na cadeia e ligou-se a um dos grupos que fundariam o PT. Não é loiro. Nem tem olhos azuis.
Anos depois de ouvir ameaças de morte berradas por torturadores decididos a fazê-lo falar, Venceslau voltou a ouvi-las sussurradas por companheiros decididos a fechar-lhe a boca. Na prisão, poderia ter morrido por insistir em mentiras. No PT, quase morreu por ter contado a verdade.


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